O amor é o início.
O amor é o meio.
O amor é
o fim.
O amor faz-te pensar, faz-te sofrer, faz-te agarrar o tempo,
faz-te esquecer o tempo.
O amor obriga-te
a escolher, a separar, a rejeitar.
O amor castiga-te.
O amor
compensa-te.
O amor é um prêmio e um castigo.
O amor fere-te, o amor
salva-te, o amor é um farol e um naufrágio.
O amor é alegria.
O amor é
tristeza, é ciúme, orgasmo, êxtase, o nós, o outro, a ciência da vida.
O amor é um pássaro, uma armadilha, uma fraqueza e uma força.
O amor é uma inquietação, uma esperança, uma certeza, uma dúvida.
O
amor dá-te asas, o amor derruba-te, o amor assusta-te, o amor
promete-te, o amor vinga-te, o amor faz-te feliz.
O amor é um caos, o amor é uma ordem.
O amor é um mágico, e um palhaço, e uma criança.
O amor é um prisioneiro e um guarda, uma sentença.
O amor é um guerrilheiro.
O amor comanda-te.
O amor ordena-te.
O amor rouba-te.
O amor mata-te.
O amor lembra-te.
O amor esquece-te.
O amor respira-te.
O amor
sufoca-te.
O amor é um sucesso e um fracasso, uma obsessão, uma doença.
O rasto de um cometa, um buraco negro, uma estrela, um dia azul, um dia
de paz.
O amor é um pobre, um pedinte.
O amor é um rico, um
hipócrita, um santo, um herói e um débil.
O amor é um nome.
É um corpo.
Uma luz.
Uma cruz.
Uma dor.
Uma cor.
É a pele de um sorriso.
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